sábado, 26 de janeiro de 2008

Os Dez Maiores Estadistas

Camaradas,

Incito o tema dos dez mais. Hoje, minha lista dos Dez Maiores Estadistas:

1 – Júlio César

2 – Napoleão Bonaparte

3 – Josef Stalin

4 – Otto von Bismarck

5 – Ramsés II

6 – Gengis Kahn

7 – Alexandre, o Grande

8 – Hamurabi

9 - Abraham Lincon

10 – Oliver Cromwell

Tendo dito, até!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

feliz aniversário São Paulo!

Camaradas,

Alguns notaram meu entusiasmo pelas coisas do Rio. É verdade. É uma bela cidade. Mas eu gostaria de reforçar que São Paulo é, ainda, meu lugar. E hoje é seu aniversário. Parabéns! Muitos anos de vida, saúde, sucesso e etc.

Só em São Paulo dois recordes aparentemente incompatíveis acontecem simultaneamente. Não estou falando da exuberante riqueza, ao lado dos rincões de pobreza. Estou falando do maior bolo do mundo, que também é o que leva menos tempo para ser consumido. Nesse ano, 454 metros em apenas 7 segundos. Espantoso.

("lá em casa todo mundo vai comer bolo hoje!")

Tendo dito, até!

A Teoria da Bacia


Caros e caras,
A Teoria da Bacia, de minha nobre autoria, já vem sendo divulgada oral e gestualmente aos poucos escolhidos com maturidade mental para aceitar sua validade universal. É chegada, pois, a hora de divulgá-la ao mundo!



Trata-se de uma simples aplicação de leis elementares da Física a relacionamentos amorosos.
Imaginem vocês uma bacia cheia d'água. Dela se aproxima um Elemento A que, abruptamente, tentar puxar, com as mãos, a bacia com a água para junto de si. O Elemento consegue a bacia, porém, a água, seguindo princípio fundamental da Física, vai para o lado oposto, afastando-se do Elemento A. Imaginem agora outro elemento, chamemos de Sujeito B, que também se aproxima da mesma bacia e, ao invés de tentar trazê-la para perto, disfere um potente chute tentando mandar a bacia cheia d'água para longe dele. Assim como ocorrera com o Elemento A, o Sujeito B consegue realizar apenas parte de seu objetivo, já que a bacia vai para longe, mas a água, devido à força do chute, volta contra ele, molhando o seu estimado corpo.

Como o mais reles dos seres humanos poderá confirmar se fizer o experimento supracitado em casa, a verdade irrefutável descrita acima se repete com qualquer pessoa que queira se passar pelo Elemento A ou o Sujeito B, independente de sua raça, cor, religião, índice de massa corporal ou mesmo time de futebol do coração.

Ora bolas, o que é a bacia cheia d'água senão a perfeita descrição do comportamento que nós, seres ditos racionais, temos sempre que nos deparamos com alguma situação amorosa? Homem ou mulher, homo ou hetero, gigante ou anão, todos se comportam como a bacia cheia d'água: se o nosso par nos enche de carinho, demonstra toda a sua afeição com mimos os mais variados, ou seja, se tenta trazer a bacia para perto de si, o que fazemos? Vamos imediatamente para o lado oposto e nos afastamos da pobre alma amante, como a água; ao contrário, se o pretendido(a) se comporta como um verdadeiro pulha, ignorando nosso carinho, não honrando os compromissos mais elementares como atender ligações telefônicas e até mesmo esquece nossa data de aniversário, ou seja, se o(a) distinto(a) enfia um bico bem dado na bacia, para que ela suma no horizonte, o que fazemos? Tal como a água, derramamo-nos sobre o(a) troglodita, tentamos de todas as formas conquistar o coração do brucutu, não enxergando que o único meio adequado para conseguir a conquista seria justamente o chute na figura/bacia.

E não há exceções para esta que é a maior Teoria de todos os tempos! O mesmo que chuta a bacia hoje e se ensopa com a água que volta para si, amanhã tenta trazer a bacia para si e vê a água ir embora sorrateira.

Todos nós somos a bacia cheia d'água! E mesmo sabendo que somos, continuaremos sendo até o fim dos tempos, ao mesmo tempo em que tentamos provar que existe alguma racionalidade na raça humana...

E virá o próximo!...






Finalmente livre!

Caros e caras,

É com imenso prazer que finalmente consigo realizar minha primeira postagem em tão honroso espaço internético!

Não foi fácil e por isso me sinto hoje ainda mais pleno e realizado. Aqueles que se destacam por caminhar sempre ao lado da verdade muitas vezes são tomados, neste mundo de valores hipócritas, como bastiões da discórdia, da polêmica e, por que não dizer, do apocalipse now. Venho tentando desde o dia 6 de janeiro do presente ano, gloriosa data de fundação deste espaço e não coincidentemente também Dia dos Reis, presentear a todos com uma pitada da sabedoria que adquiri ao longo de meus 414 anos de vida. Foram 19 dias de guerra judicial, nada menos de 276 liminares que cerceavam meu direito de livre expressão tiveram de ser derrubadas com a força de um bruto. E foram...

A partir de agora poderei passar a todos vocês, caros e caras, ensinamentos da existência humana, sempre prezando a verdade, nunca se preocupando com moralismos baratos e inócuos. Será um prazer dividir este espaço com seres da envergadura sapiêntica de León, Billy, Josemba e Felix!

E virá o próximo!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A visão dos vencidos



Camaradas,

A memória da saudosa União Soviética está abalada. Na importadora de bebidas Expand, de São Paulo, é possível adquirir uma vodka (pela bagatela de R$ 147,94) chamada Pravda.

Pior que isso, só a imagem a abaixo. É real. Foi uma campanha publicitária veiculada pela mídia.

(a mensagem escrita diz "A journey brings us face to face with ourselves")

Isso é muito pior do que colocar as imagens de el Che nas camisetas e sair vendendo no camelô.

A história é escrita pelos vencedores.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Os Dez Mais!

Camaradas!Mesmo que o povo e história norte-americanos sejam honrados e interessantes, a cultura de massa desse país está entre as dez mais lastimáveis. Basta lembrar, por exemplo, do McDonald’s, da MTV, Friends e Jack Ass.

Mas uma coisa eles inventaram que é válida para o resto da humanidade: as listas dos “dez mais”. É um troço autoritário e ao mesmo tempo democrático, bem ao estilo norte-americano. Autoritária porque é dada por um sábio aos outros, já pronta. É uma referência. Por outro lado, é democrática pois esclarece aos lascados um pouco da sabedoria dos sábios, e é uma forma fácil de assimilar o conhecimento.

Nós, sábios, tentamos com nossa Palavra transferir para vocês, leitores lascados, nosso conhecimento. Mas sabemos que nem sempre são capazes de entender o que dizemos. Portanto, a partir de agora começaremos a fazer lista dos “dez mais”, para ajudar vocês a usarem nossa magnificência para conquistarem as menininhas.

As regras são claras: cada sábio poderá listar seus “dez mais” em cada uma das categorias. O público poderá postar comentários e sugestões próprias, que serão consideradas segundo o mérito. Ao final do período de reflexão, os sábios lançaram sua lista definitiva dos “dez mais”.

A seguir, as dez categorias:

1 – Melhor bar

2 – Atriz mais bonita

3 – Melhor samba

4 – Maior estadista

5 – Melhor gol

6 – Maior sábio

7 – Maior artista

8 – Maior Boêmio

9 – Maior obra humana

10 – Melhor “coisa”

Note-se que na décima categoria se enquadra qualquer coisa, existente, imaginária, viva ou morta.

Tendo dito, que comecem as listagens!

domingo, 20 de janeiro de 2008

Cadê o rio?

Camaradas,

Hoje é dia de São Sebastião, santo padroeiro da cidade maravilhosa. Esse santo homem era soldado romano e, ao que tudo indica, dava um jeitinho para ajudar os amigos cristãos a se livrarem da perseguição do império. Naquela época a impunidade ainda não reinava e, pobre santo, foi condenado à morte por flechadas. Até hoje é representado com umas flechas fincadas pelo corpo (aí ao lado, na versão de Boticelli).

São Sebastião é padroeiro do Rio por ser um dos primeiros malandros que se tem registro. Dizem à voz pequena que ele fazia vista grossa para cristãos que fugiam, mas para que eles sorrissem, precisavam fazer o homem sorrir também.

O Rio é a terra onde a existência é dialética: ou você é malandro ou é otário. E essa definição é dinâmica, a cada hora é possível ser um ou outro, a disputa é constante. Outro dia mesmo, sentado num bar numa mesa numerosa o garçom chamou minha atenção para que eu ficasse de olho nele, porque ele poderia marcar mais chopps do que os de fato servidos! Ora, que garçom simpático: ao perceber meu evidente sotaque paulista, esclareceu as regras do jogo estabelecendo que para que ele não fosse malandro, eu precisaria me esforçar para não ser otário.

Mas o tema do post de hoje é outro. Um amigo gringo, mais gringo que eu, ao olhar o mapa do Rio perguntou: “mas afinal, cadê o rio?”. É evidente que se a cidade chama-se Rio de Janeiro, é necessário que lá existisse um rio.

Confesso que do alto da minha sabedoria eu não soube responder no momento àquela dúvida existencial. Mas fui pesquisar. Descobri que a malandragem carioca vem de tempos remotos. Estácio de Sá foi o primeiro malandro carioca. Querendo se livrar dos índios e dos franceses, fundou a cidade do Rio de Janeiro com o lema "Recte Rem Publicam Gerere" (Gerir a Coisa Pública com Retidão, sic). Chegando à baía de Guanabara em fevereiro de 1565, achou que o nome para a nova cidade “Baía de Fevereiro” não tinha o apelo turístico necessário. Fingiu-se desinformado e declarou que chegara em janeiro e que aquilo era na verdade um riozão. Ficou “Rio de Janeiro”.

Tendo dito, até!