sábado, 13 de junho de 2009

A dificíl arte de encantar

Camaradas,

É difícil encantar uma mulher. Não basta a paixão. É necessário ter técnica. Foi o que eu aprendi - sim, sábios aprendendem - com o seguinte vídeo. Trata-se de um questionário interativo que testa nossas habilidades. É muito útil...



Tendo recomendado, até!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Regressão e vidas passadas

Camaradas,

Tem dias que acordo de mal humor.

Dia dos namorados, sozinho e chuvoso, é um bom motivo pra isso. O que vou dizer a seguir não é muito politicamente correto. Mas a sabedoria não pode se amarrar a coisas bestas desse tipo.

Ler um artigo do Naércio me deixa de mal humor. Como é possível alguém chamar isso de ciência? É evidente que a relação entre altura e salários, ou altura e educação, dá-se pela ralação entre alimentação na infância, horas de sono e etc. ou seja, uma relação muito mais social que biológica.


Notem que a ciência leva a grandes aberrações


Digo mais: toda família rica por mais de três gerações tende a ser bonita e alta. Isso acontece porque por pior que sejam os genes da primeira geração, genes mais “saudáveis” serão introduzidos na família ao longo dos casamentos. Simetricamente, é difícil identificar pessoas muito bonitas mantidas na pobreza.

Portanto, a relação é sempre social. Não é biológica. Não há explicações biológicas pra explicar se um sujeito é melhor que o outro. Isso é coisa que os ingleses do século XIX faziam e os nazistas levaram ao limite.

As crianças que não têm leitura suficiente quando ganham brinquedinhos poderosos – como a econometria – e juntam isso com bases de dados bastante grandes acabam criando essas aberrações. E nem pensam direito sobre o que estão fazendo.


Eu simpatizo mesmo com esses dois


Curiosamente, o nome “regressão” veio de um estudo que apontava tendência a diminuição da altura das pessoas. Curiosamente o prof. Naércio também não é dos mais altos.

Tendo dito, até!

Reproduzo o texto, para os mais curiosos:

Altura e desempenho no mercado de trabalho
Naercio Menezes Filho
12/06/2009

Será que as pessoas mais altas têm alguma vantagem no mercado de trabalho, unicamente devido a sua altura? Aparentemente, isto não deveria ocorrer. Afinal, a teoria econômica nos diz que o mercado de trabalho remunera cada pessoa de acordo com o valor da sua produtividade. Nós sabemos que a produtividade depende do nível educacional e das habilidades específicas das pessoas. Mas, será que ela também é afetada pela altura?
Estas questões são complicadas e polêmicas, mas um estudo recente procura abordá-las de forma objetiva, analisando os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, que coleta informações antropométricas e de mercado de trabalho para uma amostra representativa de brasileiros ("A relação entre altura, escolaridade, ocupação e salários no Brasil", Andréa Curi e Naercio Menezes Filho). Os dados mostram, em primeiro lugar, que a altura média dos brasileiros vem aumentando ao longo das gerações. Enquanto as mulheres nascidas em 1940 tinham em média 1,56 m, as nascidas em 1980 alcançam 1,60 m, ou seja, um aumento de cerca de um centímetro por década. Entre os homens o aumento no mesmo período foi similar, passando de cerca de 1,68 m para 1,72 m.
O mais interessante, porém, é que os indivíduos mais altos coletam uma série de vantagens ao longo de sua vida, começando pela educação. A figura ao lado mostra a relação entre a média de anos de estudo e a altura, separadamente para homens e mulheres. Entre as mulheres, aquelas com menos de 1,50 m completam, em média, menos do que oito anos de estudo (ensino fundamental completo). A escolaridade aumenta continuamente com a estatura, até atingir cerca de dez anos para as mulheres que medem entre 1,70 m e 1,80 m, um aumento bastante significativo. Entre os homens, o efeito é mais pronunciado, passando de apenas dois anos de escolaridade média entre aqueles com menos de 1,50 m até dez anos de estudo para aqueles com mais de 1,75 m. Estes efeitos persistem mesmo após levarmos em conta uma série de outras características que afetam a escolaridade, tais como a educação dos pais, cor, gênero, pré-escola e local de moradia.
Além dos efeitos educacionais, as pessoas mais altas recebem um salário maior no mercado de trabalho. Mesmo entre pessoas com o mesmo nível educacional, as mais altas ganham mais. Os dados mostram que 1% a mais de estatura entre os homens, eleva o salário em cerca de 2%. Entre as mulheres este efeito é um pouco menor, mas continua sendo estatisticamente significativo. Além disto, existe uma relação clara entre a altura e a ocupação das pessoas. As pessoas mais altas, por exemplo, têm uma probabilidade significativamente maior de se tornarem empreendedoras.
A relação entre altura e mercado de trabalho não acontece somente no Brasil. Há um grande número de estudos documentando a relação entre altura, ocupação e salários em vários países do mundo. Obviamente, esta é uma relação estatística, o que significa dizer que nem todas as pessoas ricas são altas, nem que todos os mais baixos serão pobres. Mas, chegando ao cerne da questão, o que está por trás desta relação?
Existem várias interpretações possíveis. A mais plausível é que a altura das pessoas está refletindo, em parte, as condições sócio-econômicas de suas famílias na infância e até no ambiente uterino. A realização do potencial de crescimento de cada pessoa depende fortemente de fatores como a privação alimentar e incidência de doenças na infância. Vários estudos mostram que o déficit de estatura está bastante relacionado com a escolaridade dos pais, a renda familiar per capita e também com as condições de moradia, que aumentam o risco de infecções respiratórias, diarréia e outras doenças. Assim, a relação entre altura e desempenho no mercado de trabalho estaria refletindo, em parte, o fato de que as pessoas mais altas são, em média, mais produtivas, porque tiveram menos problemas de saúde na infância e maior capacidade de desenvolver plenamente suas habilidades, inclusive permanecendo mais tempo na escola.
Algumas pesquisas enfatizam também aspectos psicológicos e sociais, mostrando que a auto-estima e a confiança dos jovens estão relacionadas com a sua estatura e que os mais altos são mais propensos a participarem de atividades sociais. Por fim, não se pode descartar a possibilidade de discriminação contra os mais baixos no mercado de trabalho, assim como ocorre com as mulheres e os negros.
Mas, a principal recomendação para políticas públicas, partindo-se desta constatação, é melhorar urgentemente o atendimento às gestantes e as condições de saúde das crianças, para que elas possam desenvolver plenamente seu potencial de crescimento e suas habilidades.
Naércio Menezes Filho, professor titular (cátedra IFB) e coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa e professor da FEA-USP, escreve mensalmente às sextas-feiras.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Cariocas em São Paulo

Camaradas,

Vi hoje uma foto muito curiosa. Eu fico feliz com a integração entre as duas maiores cidades do País e aguardo ansioso a construção do Trem-Bala. Mas o choque de culturas é evidente: quando um carioca chega em São Paulo, acha que pode estacionar na calçada, como faz no Rio...



Tendo dito, até!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Alegria

Camaradas,

Assistir isso no vídeo dá frio na espinha. Ao vivo, com uma orquestra de 120 músicos, e mais outros 120 no coral, pode levar ao êxtase.



Tendo escutado, até!