sábado, 4 de abril de 2009

É melhor ir dormir

Sábios e leigos,

Sinto-me a vontade para acordá-los este sábado com uma crônica da reflexão ou com uma reflexão crônica.

Que diferença há entre os homens da idade média e os Troianos? Ou entre o exército mongol e o exército vermelho? Será que os revoltosos de 1968 têm realmente algum paralelo com aqueles da comuna francesa?

Essas são questões que me surgiram ao destrinchar uma manhã obrigatória de sábado. Que diferença faz o que vivemos hoje? Melhor dizendo, qual influência terá daqui a mil, ou quinhetos anos o que presenciamos nos dias atuais? Pense bem, qual impacto substancial tem em nossas vidas hoje o que o povo global vivenciou no ano cristão de 1009?

É de se fazer frio na barriga a potencial irrelevância que tem nossas vidas presentes - permeadas de esforços e sofrimento, diga-se - à medida que os anos convergem para um futuro longíquo.

Concluindo: para que serve hoje?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Viva Lenin!

Aproveitando a deixa de meu querido Brutus, e seus seguidores marqueteiros, gostaria de lamentar a terrível notícia que recebi hoje: explodiram a bunda de uma estátua do Lênin.



Uma estátua importantíssima, pela arte e pela história. Querer apagar a história é um erro. A humanidade precisa lembrar de seu passado para com ele aprender.

Mas pior que isso é desrespeitar a história. Lenin agora é motivo de chacota?! Nos bons tempos uma coisa dessas levaria a uns 300 anos de trabalho forçado na Sibéria. Que saudades da mão de ferro!

Malditos iconoclastas...

Tendo dito, Até!

Quem é o autor?

Caros,

Vez em quando, volto-me a meditar sobre o que fez a humanidade até hoje. Logo me chegam à mente os infindáveis progressos alcaçados em todos os campos da ciência. Penso então que o ser humano é realmente o maioral. Mas logo em seguida, deparo-me com questões que inquietam o meu ser na exata medida em que vão contra qualquer hipótese de racionalidade do ser.

Mostra clara disso é a forma como nós, cabeças ditas pensantes, deixamo-nos levar por uma série de peças publicitárias que povoam a sociedade desde tempos imemoriais. Recebemos as tais peças e as tomamos, na maioria das vezes, como verdades, sem a mínima preocupação em avaliar a razoabilidade das "informações".

Abaixo vai uma preciosa coletânea de frases, todas ditas pela mesma pessoa...

1. "O individualismo deve desaparecer!"
2. "Sempre interrogue seus prisioneiros à noite. A resistência de um homem é sempre menor à noite"
3. "Eu não preciso de provas para executar um homem."
4. "Querido pai, hoje descobri que realmente gosto de matar"
5. "Estou aqui nas montanhas sedento por sangue."
6. "Minhas narinas se dilatam quando aprecio o odor acre da pólvora e do sangue. Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minhas mãos. Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta."
7. "Um ódio que é tão violento que impulsiona um ser humano para além de suas limitações naturais, fazendo dele uma violenta e fria máquina de matar."
8. "A juventude deve abster-se de questionar de modo ingrato as ordens governamentais. Ao invés disso, ela deve se dedicar completamente aos estudos, ao trabalho e ao serviço militar"
9. "Não tenho casa, não tenho mulher, não tenho pai, não tenho mãe, não tenho irmãos. Meus amigos só são amigos quando eles pensam ideologicamente como eu."
10. "Não atirem! Valho mais para vocês vivo do que morto."

Agora, o desafio. Quem, dentre os cinco indivíduos apresentados abaixo, é o autor de tamanhas pérolas da bondade e da humanidade entre os povos?



Pinochet? Mussolini? Stalin? Che Guevara? Hitler?

Semana que vem, a resposta.

Até!