Camaradas,
Há tempos que não registro aqui minha sabedoria. E há muito para dizer.
Mas os Deuses estão dando o sinal: não temos tempo a perder! O fim está próximo!
Depois do tsunami na ásia, terremotos e tufôes no caribe, tremores no Chile, temos uma chuva de peixes. Sim, meus amigos, dessa vez não são sapos caindo dos céus, são peixes. Peixes, como todos sabem, e os sábios sabem mais, são animais que vivem embaixo da água e, por isso, não caem do céu. Apesar de que a água, como todos sabem, caia.
É o fim dos tempos.
Como não existe salvação, divirtemo-nos!
Tendo dito, até!
Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar...
E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada...
Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando
De aproveitar...
Beijei a bôca
De quem não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou...
Chamei um gajo
Com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
Gastei com ele
Mais de quinhentão...
Agora eu soube
Que o gajo anda
Dizendo coisa
Que não se passou
E, vai ter barulho
E vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou...
Beijei a bôca
De quem não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou..
quarta-feira, 3 de março de 2010
Sinal dos Deuses
por
Carlos Josemberg
às
22:27
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Coisas mais...
por
Brutus Heart
às
20:29
Sábios, como andamos sumidos!!!
Passo, pois, para divulgar um novo espaço para se discutir coisas que importam, o Coisas Mais...
http://coisasmais.wordpress.com
Visitem, comentem, sugiram, enfim, polemizem!
Até!
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Cerveja!
por
Carlos Josemberg
às
19:45
Camaradas!
Feliz ano novo! Que todos os sonhos se realizem e que, portanto, o mundo torne-se totalmente surreal!
Já faz algum tempo que sábias palavras não são professadas nesse portal. Para compensar o silêncio, apresento-lhes o resultado impressionante de uma profissional degustação às cegas de cerveja:
Vamos às regras:
- Quatro sábios reunidos, coordenados por um quinto, Isaac, que coordenou a competição.
- Oito marcas de cerveja: Heineken e Bohemia, representando as “prime”; Skol, Brahma, Antarctica e Itaipava, representando as pilsen mais comuns e; Sol e Bavária, representando as “populares”.
- Cada sábio deveria reconhecer a cerveja que experimentava.
- Além disso, deveria indicar as cervejas que considerava preferida e também aquelas que menos agradavam seu paladar.
Com a plêiade reunida, depois de muitas provas, comparações e reflexões que misturavam conhecimentos, paladares, influências midiáticas e também uma ligeira dose de álcool, chegamos aos resultados:
Notem, caros leitores que mesmo os sábios são incapazes de reconhecer o sabor das cervejas mais comuns do mercado brasileiro. Das oito marcas, a melhor percepção foi a da Sábia Alice, que reconheceu três delas.
Mesmo assim, há alguns resultados interessantes que merecem comentário. O mais imediato é que quase todos os sábios identificaram a Heineken, menos eu. Ponto negativo pra mim. Mas todos nós registramos nossa preferência por essa cerveja o que, num mercado perfeito, justificaria o posicionamento de seu preço acima das concorrentes. Afinal, esse é o caso.
O outro resultado, bastante curioso, é que dentre as demais cervejas não houve nenhuma espécie de convergência de opinião. E que marcas que usualmente são desmerecidas pelo público que se auto-afirma entender de cerveja, como a Bavária por exemplo, não são identificáveis. Mais grave: foram confundidas com a cara Bohemia e a tradicional Brahma. Nesse caso, ponto positivo pra mim.
Talvez o resultado mais consistente tenha sido com a avaliação da Antarctica que quase todos consideraram ser a Bavária, talvez porque não tenham gostado do seu sabor e consideram essa última marca uma porcaria. Vamos lembrar que a autorização para a criação da AMBEV considerou que vender a Bavária seria suficiente para manter a concorrência no mercado...
Triste foi ver a Itaipava, valente paladina que compete com a gigante belga, ser tão mal avaliada pelos sábios. Dois deles apontaram desgostar da marca.
Como resultado final, podemos admitir que, para além da Heineken, todas são praticamente a mesma coisa. Numa festa, compre a mais barata e sirva sem mostrar o rótulo.
Tendo dito, até!
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