Camaradas,
O que nos empolga senão o mundo? O mundo são os outros. De repente, sair do eixo ajuda. É preciso sair pra ver. É preciso olhar de longe. Mesmo que seja da janela.
Por volta da meia-noite, quando todos os gatos são negros, as sensações sublimes se revelam.
Fora do eixo pressupõe ter estado com ele alinhado algum dia ou, mais precisamente, supõe a existência do tal eixo. No longo trajeto de sabedoria trilhado por nós, sábios, aprendemos que talvez o eixo nunca tenha existido. É apenas a metáfora para que possamos nos sentir desalinhados. Ah, essa sim é uma sensação sublime!
Às vezes as coisas acontecem e a gente nem sabe direito de onde vieram nem pra onde vão. É o que nos tira fora do eixo. É o que empolga. É bonito. É a vida.
Há tanta beleza por aí. Agradeço uma sábia amiga por me alertar da existência dessa gravação. E por estar fora do eixo.
Tendo dito, até!
Um comentário:
Sábio Josem,
Isso é a síntese da nossa conversa. Fico feliz que ela tenha rendido um post bonito desse!
A Ella é sublime. Os vídeos que você escolheu também. Foi uma surpresa muito "empolgante" vê-la por aqui e cantando lindamente "Round Midnight". Além de lady, ainda faz a plateia rir. Eu quero ser assim quando crescer.
Aí vão duas das minhas favoritas dela, de presente pra você:
http://www.youtube.com/watch?v=tlNcdhJxDVM /
http://www.youtube.com/watch?v=DmJQuG5TnYg
Um beijo,
M.
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