quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Roger Moore desaprova James Bond mais violento

Caros Sábios,

A internet às vezes nos presenteia com notícias interessantes. Já havia reclamado do novo James Bond em outro post e não vou repetir meus comentários.

Posto aqui uma pequena notícia que vai de encontro com a opinião, minha e do camarada Josemberg, quanto aos rumos do personagem de Flemming.

Tendo dito, até.



Ter, 11 Nov, 05h02
Por Steve James

NOVA YORK (Reuters) - Roger Moore acha que o público do cinema atual espera cenas de violência explícita nos filmes de James Bond, diferentemente de quando ele próprio representou o superespião com toques de humor irônico.




"Fico feliz por ter feito Bond, mas triste porque o papel ficou tão violento", disse Moore antes da estréia de "007 Quantum of Solace", com Daniel Craig no papel de um Bond mais sombrio, na América do Norte, na sexta-feira. "Isso condiz com o espírito dos tempos, é o que o público parece querer, e as bilheterias confirmam", acrescentou Moore à Reuters, em entrevista sobre sua autobiografia, "My Word is My Bond".



O novo 007 estreou em Londres em 31 de outubro e quebrou o recorde de bilheteria britânica no fim de semana, com vendas de 25 milhões de dólares. O filme já rendeu 106 milhões de dólares em bilheteria mundial. O filme também estreou em 1o lugar nas bilheterias do Brasil.
Moore, de 81 anos, lembrou que ficou chocado com a violência em "007 Na Mira dos Assassinos", de 1985, seu último filme como James Bond.



Em seu livro, Moore comenta seu repúdio às armas, que começou na adolescência, quando levou um tiro de espingarda de chumbinho na perna, disparado por um amigo.




Ele ainda não viu "007 Quantum of Solace", mas, a julgar pelo primeiro filme de Daniel Craig como Bond, "007 Cassino Royale", ele acha que este também fará sucesso na América do Norte.
"Daniel já fez um Bond, ele atuou em 'Munique'. Ele já fez muita coisa, mas depois de um filme como Bond, ele passa a ser Bond. É só disso que precisa."




Indagado sobre seu próprio legado de ator, conhecido sobretudo por fazer 007 e por seriados de TV como "The Saint" e "The Persuaders", ao lado de Tony Curtis, Moore respondeu: "Eu adoraria ser lembrado como um dos grandes Lear ou Hamlet. Mas como isso não vai acontecer, fico feliz por ter feito James Bond."




Seu livro é repleto de anedotas sobre Hollywood e as estrelas com quem trabalhou, como Vivien Leigh, Mae West e Lana Turner. Filho único de um policial londrino, ele conta no livro sobre como cresceu antes e durante a 2a Guerra Mundial, sobre ser levado para viver no campo durante a guerra, sobre os ataques aéreos e sobre seu primeiro emprego com uma empresa de filmes de animação.




Quando ele foi convocado para prestar serviço militar, a guerra já terminara, mas ele serviu como oficial na Alemanha ocupada pelos aliados, onde acabou no regimento de entretenimento do Exército. Foi assim que entrou para o show business, além do fato de ter se casado com a cantora britânica Dorothy Squires.

6 comentários:

Brutus Heart disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Brutus Heart disse...

É inaceitável que um blog de sabedorias simplesmente publique uma reportagem copiada e colada de algum jornal. Perde-se, com isso, a essência e o objetivo a que se propõe o espaço.
Mandou mal, Felix.
Abraço.

Carlos Josemberg disse...

Meus queridos sábios,

A reportagem poderia ser referida, linkada, mas necessariamente comentada.

Felix, você deveria deixar sua sabedoria, não uma reportagem.

Brutus, lembre-se que você também publicou textos alheios, sem deixar seus comentários sábios.

De todo jeito, gosto de lembrar de Moore como o Maior Bond de todos, o mais elegante, o mais irônico, o mais petulante, o menos violento...

Até!

Brutus Heart disse...

Josemba,
Publiquei sim um texto alheio, como você também já o fez (e sem comentar), mas sempre de reconhecidos sábios. Jamais uma reportagem de jornal. Colocar parte da obra de grandes sábios é sim válido, e talvez até mais válido do que com comentários, que devem ser feitos apenas se estiverem à altura da obra comentada.

Falando do Bond, concordo plenamente com a posição do Felix sobre o novo 007. É patético, iguala-se ao Bourne, ao Tom Cruise de missão impossível. Não vejo esses motivos bonitos que você enxerga, Josemba, embora os respeite.

James Bond perdeu tudo aquilo que fazia dele James Bond.

Felix Bueller disse...

Caros sábios

queria em primeiro lugar pedir desculpas por não postar nenhum comentário antecipando a notícia da Reuters. Isso ocorreu por duas razões: fiz com muita pressa para não esquecer de postar a notícia (e perdê-la) e, por outro lado, já havia feitos os devidos comentários no post anterior do amigo josemberg.

Neste sentido, peço perdão pela falha e coloco o respectivo comentário prévio à notícia. Curto, mas indicativo, sobre 007.

Tendo dito, até.

Carlos Josemberg disse...

Queridos Sábios,

veja como a notícia pode ser lida de diversas formas, a ser orientada pelo título. é por isso que temos que dominar todos os meios de comunicação...



http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art284784,0.htm

Craig está 'maravilhoso' como 007, avalia Roger Moore

HONG KONG - O ator Roger Moore comentou hoje que seu colega de profissão Daniel Craig está "maravilhoso" na pele de James Bond. Ainda segundo Moore, Craig dá uma dimensão jovial ao personagem. Moore, hoje com 81 anos, protagonizou sete filmes do agente secreto 007 durante as décadas de 1970 e 1980. O experiente ator comentou ainda que as atuações de Craig nos filmes "Munique" (2005) e "Sylvia" (2003) o ajudaram a moldar a renovação de James Bond.



"Todos esses papéis foram muito diferentes da idéia que se tem de Bond. Acho que ele esteve absolutamente maravilhoso", declarou Roger Moore durante um evento em Hong Kong para promover sua autobiografia. Moore fez os comentários baseado apenas em "Cassino Royale", de 2006, filme que marcou a estréia de Craig como James Bond. Moore admitiu ainda não ter assistido ao recém-lançado "Quantum of Solace". A escolha de Craig para o papel, há três anos, foi bastante criticada por fãs do personagem criado pelo escritor Ian Flemming.