quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A nação que chora

O carnaval passou e, junto com ele, nossa embriaguez alcólica e amorosa. O que antes era serpentina e foliões, agora é trabalho e desilusão. Por sinal, tenho acompanhado de perto o humor da população nacional. É triste constatar que nossa nação chora, isso mesmo, são lágrimas e mais lágrimas derrubadas em solo nacional. O mundo não vai bem.

A postura de um grande sábio, frente à depressão geral do país é de reflexão. E nas minhas noites de insônia reflexiva penso qual seria a causa de tamanha depressão. Política? Economia? Eis que a resposta me surge como uma melancia brotando da terra. A causa de tantas convulsões são as mulheres. Ah, as mulheres...

Podemos confiar em nossas mulheres? Proponho um debate inteso e profundo a esse respeito. Desde já me coloco como um defensor do amor devoto às mulheres. Um salve à entrega total, mesmo sob o risco da insensatez de alguma fulana.

Como alusão ao tema, cito as palavras de um dos grandes sábios do samba Ataulfo Alves. Observem como ele nos dá a imagem de que há mulheres para amarmos sem culpa.

Ai Que Saudades da Amélia

Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Nem vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo o que você vê, você quer
Ai, meu deus, que saudade da amélia
Aquilo sim é que era mulher
Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
Quando me via contrariado
Dizia: "meu filho, o que se há de fazer!"
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade

Um comentário:

Carlos Josemberg disse...

Léon,

Sua sabedoria é um farol para todos nós!