quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Cassino Royale (1967)

Meus caros leitores, mais uma vez faço uma quebra na seqüência das resenhas dos filmes de 007 para comentar esse belo exemplar satírico, não produzido pela família Brocolli. A história é baseada no livro de Fleming homônimo, na qual James Bond precisa vencer Lê Chiffre, um exímio jogador que está tentando fazer dinheiro no cassino para pagar umas dívidas com sua própria organização criminosa.


Sir James é convencido a voltar à ativa pelos líderes dos serviços secretos

Entretanto, a história fica bem mais complicada, iniciando com os chefes dos serviços secretos inglês, americano, soviético e francês indo à casa do já velho Bond pedir-lhe que volte para mais uma missão.


As muitas filhas de M sabem receber seus hóspedes...



David Niven é o velho Bond. Sensacional. Impagável. Ele reclama que o serviço secreto nomeia outros agentes com seu nome e número só pra assustar os adversários. E que os novos agentes tornaram seu nome um sinônimo de garanhão bruto. Perderam a elegância e a inteligência...


"Moneypenny, você não mudou nada!" - "Eu sou a filha da Sra. Moneypenny"

Para ajudá-lo, são recrutados diversos companheiros, incluindo outros 007s, um interpretado por Peter Sellers (com habilidades de jogador) e Terence Cooper, como uma versão galanteadora, porém imune ao charme feminino. Sem mencionar a presença estonteante de Deborah Kerr, como viúva de M, Ursula Andress como Versper Lynd (a agente traidora), Bárbara Bouchet, como a filha de Moneypenny, Daliah Lavi, Angela Scoular (que aparece como Ruby em On Her Majesty Secret Service) e Joanna Pettet, como Mata Bond – filha de James com a espiã Mata Hari.


Jimmy Bond explicando que seu médico não recomenda que lhe perfurem as víceras.

Do lado inimigo, um outro grande elenco, começando por Orson Welles, no papel de Lê Chiffre, Woody Allen como Jimmy Bond, o sobrinho esquisito do espião que é líder da organização SMERSH, Jaqueline Bisset, como agente da SMERSH.


Sellers e Andress, discutindo técnicas de bacará

Destacam-se ainda as presenças de John Houston, Jean-Paul Belmondo, Peter O’Toole e, pela primeira vez, Angélica Houston.


Sir James é capaz de paquerar a própria filha


Moneypenny Jr. testa as habilidades de Cooper, para fingir-se 007

Bem, o melhor do filme são as sátiras, algumas mais explícitas, outras mais escondidas (como as mulheres banhadas a ouro que saem do armário), que são difíceis de relatar em palavras. Deixo alguns destaques do youtube, como o trailer, a cena da luta no castelo, e a seqüência final, hilária.


Agente da SMERSH, sugerindo champanhe para Bond

É bom pra se acompanhar com uma boa dose de uísque.


Le Chiffre, e algumas amigas

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