quarta-feira, 11 de março de 2009

São Paulo: a locomotiva

Caros sábios,

No meio deste carnaval, em um dos blocos em Santa Teresa, fui impressionado com uma cena. Sim, no meio da massa saltava um grito dissonante. Era um grupo de cinco ou seis paulistas que, animados, cantavam grandes temas como:
- Trinta..e Dooois! Café! Trinta e Dois, Café!
- Cons-ti-tu-cionalistaaaaaaaaaa é!
e claro, não poderia faltar:
- Ei, Vagas, vai tomar no **....

Prontamente, me emocionei. Sim, porque o carnaval, esta festa inventada em São Paulo, soube reconhecer o papel do majestoso Estado do café como a grande locomotiva do país. Não à toa a única industrialização verdadeira e espontânea brotou no solo vermelho do grandioso Estado. É lá que o Mercado (e o padrão ouro) funciona, as lojas e serviços funcionam 24 horas por dia, o antendimento é sorridente e prestativo. Sim, como teria sido um país melhor não fosse o golpe e a ditadura.

Em homenagem ao grande Estado do café, segue uma fotografia de sua capital, símbolo de um Brasil de progresso:

3 comentários:

Anônimo disse...

Será q eles vieram na mesma máquina do tempo q trouxe os pós-keynesianos direto dos anos 30?

Anônimo disse...

viva eu, via tu, viva o rabo do tatu!

viva a progressista são paulo!

e que a capital volte para o rio, onde os paulistas dominavam a parada!

Anônimo disse...

Ah... nada como o progresso paulista, epítome do domínio consciente da natureza pelo homem!
A produção de mercadorias, que desenvolvem novas necessidades enriquecedoras da natureza humana, encontram, neste planalto, sua forma mais bem acabada ao sul do Equador!

Sinto uma lágrima em meu rosto... que saudades da terra da garoa, onde quase não tem mais garoa, mas que ainda é, ao menos, habitável - ao contrário de certos balneários localizados mais ao norte, onde o calor e a hostilidade geral do ambiente tornam a vida impossível...