Sábios e leigos,
Sinto-me a vontade para acordá-los este sábado com uma crônica da reflexão ou com uma reflexão crônica.
Que diferença há entre os homens da idade média e os Troianos? Ou entre o exército mongol e o exército vermelho? Será que os revoltosos de 1968 têm realmente algum paralelo com aqueles da comuna francesa?
Essas são questões que me surgiram ao destrinchar uma manhã obrigatória de sábado. Que diferença faz o que vivemos hoje? Melhor dizendo, qual influência terá daqui a mil, ou quinhetos anos o que presenciamos nos dias atuais? Pense bem, qual impacto substancial tem em nossas vidas hoje o que o povo global vivenciou no ano cristão de 1009?
É de se fazer frio na barriga a potencial irrelevância que tem nossas vidas presentes - permeadas de esforços e sofrimento, diga-se - à medida que os anos convergem para um futuro longíquo.
Concluindo: para que serve hoje?
sábado, 4 de abril de 2009
É melhor ir dormir
por
Léon Walrus
às
15:55
Tags: ?, Dez mil anos atrás, Futuro, Hoje, Sono
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4 comentários:
Caro Leon,
sua sabedoria parece um pouco abatida.
leia o que nós mesmos já dissemos: http://palavradossabios.blogspot.com/2008/04/reflexes-teolgicas.html
a conclusão: o sentido da vida é continuar existindo.
você não vale nada. você é mero portador e reprodutor de um conjunto genético.
... isso dá novas perspectivas pra vida.
O hoje, meu caro, serve como caminho entre o ontem e o amanhã.
Entendeu? Ou quer que desenhe?
A leitura de Ortodoxia (G.K. Chesterton) pode fornecer algumas respostas e provocações bem interessantes.
Conceber o hoje como caminho entre ontem e amanhã é definição para os idiotas (para não ir muito além). Se a questão é existencial, só o Carlos demonstrou o verdadeiro caminho: o desapego hedonista e a reprodução da espécie. Vida é, no máximo, contemplação (e tudo ligado a isso, como defender um Estado forte ou ideais revolucionários).
Quanto ao Chesterton, não se pode levar a sério alguém que ao morrer deixa todos seus bens à Igreja Católica. Antes deixasse a um puteiro.
Saudações!
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